O que é uma feição geográfica no QGIS?
Quando um objeto ou fenômeno do mundo real está associado a uma localização relativa à Terra (ou seja, georreferenciada), então trata-se de uma feição geográfica [1].
Na modelagem de dados geoespaciais, uma classe de feições (feature class) agrupa feições geográficas com características e comportamentos comuns.
As classes de feições se especializam em geo-campo ou geo-objeto. As classes geo-campo são utilizadas para representar objetos ou fenômenos que esteja distribuído sobre o espaço geográfico de forma contínua. As classes geo-objeto são utilizadas para representar objetos geográficos particulares de forma individual (discreta) como, por exemplo, edificações, rios e árvores [2].
Os dados geoespaciais vetoriais, portanto, correspondem as classes de feições do tipo geo-objeto, que possuem propriedades geométricas, utilizando-se basicamente os tipos ponto, linha ou polígono, amplamente utilizados em softwares de Sistema de Informação Geográfica (SIG), como o QGIS.
Definições:
Realidade: é o problema, objeto ou situação que de fato existe no mundo real e que se deseja solucionar ou representar em meio computacional;
Modelo de realidade: obtido quando se deseja isolar o problema, selecionando-se características ou atributos que são significantes ao contexto;
Feição: entes geográficos do mundo real sobre o qual se deseja coletar dados. Podem ser representadas por ponto, linhas ou polígonos.
Como realizar a aquisição e edição de feições no QGIS?
As feições geográficas podem ser criadas e modificadas em um software de Sistema de Informações Geográficas (SIG). O QGIS é um é um software livre de código aberto e multiplataforma que provê a visualização, edição e análise de dados georreferenciados, permitindo ao usuário criar mapas com várias camadas de informação em diferentes sistemas de coordenadas.
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Referências:
[1] DAVIS JR, C. A. ; BORGES, Karla Albuquerque de Vasconcelos ; SOUZA, Ligiane Alves de ; CASANOVA, Marco Antônio ; LIMA JR, Paulo de Oliveira . O Open Geospatial Consortium. In: Casanova, M. A.; Câmara, G.; Davis Jr., C. A.; Vinhas, L.; Queiroz, G. R. (Org.). Bancos de Dados Geográficos. Curitiba (PR): Editora MundoGeo, 2005, v. único, p. 379-397.
[2] BORGES, Karla AV; DAVIS, Clodoveu A.; LAENDER, Alberto HF. OMT-G: an object-oriented data model for geographic applications. GeoInformatica, v. 5, n. 3, p. 221-260, 2001.
